terça-feira, 20 de setembro de 2011

Saudades, saudades


Na imensa campina
A névoa, a neblina
O olhar de menina
Ao longe se vai
Um sorriso ausente
De um sonho contente
Escondido na gente
E uma lágrima cai

Lembranças distantes
De doces instantes
Amores errantes
Que não vão voltar
E ficam escondidos
Em rostos perdidos
E mais divididos
No mundo não há

Saudades, saudades
O meu peito invade
E quem dera a verdade
Não fosse assim
E tudo voltasse
No tempo parasse
Ou continuasse
Alegria sem fim

Correr, dar risada
Brincar, gargalhada
Não pensar em mais nada
Estar cheio de amor
E os versos surgindo
Perfeitos, sorrindo
E num poema tão lindo
Uma brisa, uma flor

                                                           Gisele Scorpioni

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